Onde o consumidor busca informação dos produtos?
A mudança do comportamento do consumidor tem sido o grande estímulo para que indústria e varejistas se preocupem cada vez mais com a melhor exposição de seus produtos nos e-commerces. A diferença entre uma loja eletrônica que tem alta taxa de conversão e outra que vende pouco, muito frequentemente está ligada à qualidade da apresentação das informações.
Segundo última pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em parceria com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 47% dos consumidores com acesso à internet têm o costume de fazer pesquisas on-line antes de decidir o modelo, marca, preço ou outras especificidades do que pretendem adquirir em uma loja física. Por isso, uma boa apresentação dos produtos nos e-commerces é fundamental para conversão, tanto no físico, quanto no on-line.
Se você é da indústria ou representa uma marca, pode estar pensando: mas minha loja tem todos os meus produtos cadastrados e o conteúdo deles está bem completo.
Em primeiro lugar, saiba que a primeira parte da lição de casa está sendo feita. Mas você já parou para fazer uma pesquisa do seu produto no Google? Qual foi o resultado?
A verdade é que a relevância das páginas dos varejistas costuma ser muito maior nos buscadores do que da sua loja própria e podemos dar alguns motivos, como o volume de acessos, investimentos em mídia, mas sobretudo o fato das vendas normalmente serem mais representativas nestes grandes varejistas ou marketplaces do que nas lojas próprias das marcas.
Na imagem abaixo temos o resultado da busca orgânica por “smart TV 40 Samsung”, onde os primeiros resultados mostrados pelo Google são destes grandes varejistas e marketplaces:
O mesmo ocorre com a busca orgânica por “vans old skool preto 37”. Os primeiros resultados a aparecer são de varejistas e marketplaces, sendo o site da Vans mostrado apenas mais abaixo:
Aí vem a segunda parte da história: todos estes varejistas têm feito a venda do seu produto da maneira correta, com informações consistentes e vendedoras?
A missão não termina no momento do sell-in. O conceito de Trade Marketing não deve ser esquecido no mundo digital. O mecanismo é o mesmo que já conhecemos: oferecer condições para auxiliar nas vendas dos clientes (sell-out), uma vez que sabemos que os varejistas não conseguem dar a devida atenção na ativação de cada marca ou produto.
Então, pense: por que todo o conteúdo produzido para a sua loja própria não está refletido em cada página de produto dos seus clientes?
Qual a estratégia correta: trabalhar para melhorar a performance da minha loja própria ou estender o foco para a qualidade das páginas dos varejistas? A resposta é simples: os dois.
Para mudar este cenário:
- Sua loja é a fonte central de informação. Nela a indústria tem a liberdade de colocar as informações e conteúdos de seus produtos como quiser, portanto, deve sempre se preocupar com a experiência do consumidor, ou seja, em responder todas as suas dúvidas, sem deixar de lado os indicadores de performance para aumentar a indexação (SEO).
- Os varejistas são a extensão da sua loja, por isso devem refletir aquelas informações principais e detalhes dos produtos que você julga determinante para distanciar seus produtos dos concorrentes, destacar seus atributos e atrair o consumidor em um ambiente naturalmente muito concorrido.
Mas como fazer meu conteúdo chegar até os varejistas?
Utilizar uma ferramenta para gerenciar todas as informações e arquivos dos produtos em uma plataforma integrada com sistemas internos e e-commerce se mostra cada vez mais essencial. Assim, com as informações unificadas e completas, a distribuição do conteúdo ao varejo é feita de maneira mais rápida e eficiente.
Mas isso não é tudo. É preciso também ter uma visão completa desses conteúdos no varejo digital, certificando-se que a apresentação dos produtos esteja sempre de acordo com as diretrizes da marca. Essa análise é também fundamental para mensurar o quanto o conteúdo é capaz de impulsionar as conversões de venda no comércio eletrônico.